Pois é, pois é. A Raquel ouviu o meu conselho e agora escreve uma Ugly Letter! Diz que nao sabe se tem tempo e paciência, eu digo que se se agarrar a isto já não vai largar. Torna-se um vício este mundito dos blogs, acho. Mas o que eu queria mesmo dizer, é que estou contente por esta bitch aceitar o desafio (e até fui merecedora do primeiro post!). A vida não pode ser só hi5 e essas coisas a que a nossa geração se agarra.
Boa sorte para a tua Carta Feia. Chamar-lhe-ei bonita, se crescer.
[Apesar de sermos dois carrinhos de choque sempre em colisão, gosto de ti. "E ja lá vão 4 years" :)] É esta a Ovelha Mansa de que falo.
"Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive." Ricardo Reis
Esta preciosidade encontrei-a no blog da Daniela. Hoje só encontro coisas bonitas, pequenos miminhos. Sinto-me feliz e pequena, mas sou mais feliz e maior. Sou grande porque sou inteira. Ou pelo menos tento.
Um beijo especial à Irina, ao meu irmão, à Bel e ao meu amor. Neste momento só me apetece abraçar-vos. Não sei porquê.
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Uma das coisas mais bonitas que já vi em toda a minha vida.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Should I try to hide the way I feel inside my heart for you would you say that you would try to love me too in your mind could you ever be really close to me I can tell the way you smile if I feel that I could be certain then I would say the things I want to say tonight but till I can see that you'd really care for me I will dream that someday you'll be really close to me I can tell the way you smile if i feel that I can be certain then I could say the things I want to say tonight but till I can see that you'd really care for me I'll keep trying to hide the way I feel inside.
Um pequenino começo, quando sozinhos ainda pensavamos que de um Eu e um Tu nunca nasceria um Nós.
Há dias, alguém que me é muito próximo estava a ler um blog. Não muito usual, da parte dessa pessoa, mas estava. Perguntei de quem era. "É da D.", respondeu-me. Eu não disse nada, fingi-me indiferente. Mais tarde, abri a página outra vez.
É o blog de alguém que está em recobro. Apaixonei-me. Encontrei ali uma força que desconheço. Reconheci-me uma fraca perante a vida, uma queixosa descontente com o que não deve. Às vezes apetece-me morrer num dia e acordar noutro, como aconteceu com ela. Talvez me apercebesse realmente do verdadeiro valor que tem aquilo a que chamamos de vida.
Hoje é dia da mãe, dia de consumo, dia de ir gastar dinheiro para nada. Às vezes penso que vivemos numa sociedade de merda. Como é possível deixarmos que algo tão insignificante (e isto não quer dizer desnecessário) como o dinheiro, se sobreponha às nossas próprias emoções e sentimentos? Não consigo compreender.
Acordei, e tudo à minha volta se preocupava em ir comprar a prenda da mãe antes do almoço. Estivemos meia hora de um lado para o outro à procura de uma merdice qualquer; tudo porque é dia da mãe, e no dia da mãe compram-se coisas para se oferecer às mães. Grande bosta, é o que eu acho. A mim apetecia-me não comprar nada. Para quê forçar? Se não havia nada de jeito, para quê insitir e comprar algo sem valor nenhum? Apetecia-me voltar para casa e dizer "mãe, eu amo-te muito, e não há dinheiro que pague isso", mas nem ela nem ninguém ficariam contentes o suficiente com isso. Por isso lá largámos 40€ por uma blusa, que ela nem gostou. Não fiquei contente. Ofereci-lhe então algo que em mais nenhum lado se poderia encontrar sem ser em mim própria: palavras. Mãe, que importam os quarenta, cinquenta, sessenta ou cem milhões de euros? A melhor prenda que te posso dar é muito mais fácil. Chama-se amor. Hoje senti mais do que nunca que há dias que são uma merda. Principalmente os que têm nome.