quinta-feira, 31 de julho de 2008

No Surprises

O início desta música dá cabo de mim.

Ultimamente o meu cérebro anda a 'tempestar' demasiado...

(Preciso de conforto)

P.S- que cena tão adolescente, não é? lol, fuck...

Um mês

Há quase um mês que não deixava aqui nada. A verdade é que fui 3 semanas para Alvor e não apanhava net lá (e também não estava para ir a um cyber a toda a hora). Anyway...voltei, isso é que interessa.

domingo, 6 de julho de 2008

Quero dizer-vos isto:

Os traumas são uma merda. Rasgam-nos, abrem-nos uma fenda no corpo que dificilmente volta a fechar porque passa a fazer parte de nós, corpo e mente. Às vezes parece que fecha, devagarinho, devagarinho...parece que cai no esquecimento, parece que afinal está tudo bem. Mas quando a abrem outra vez, é como um pequeno mundo a desabar aos nossos pés.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

O meu irmão faz teatro. Normalmente o teatro assusta-me, principalmente quando é alguém como o meu irmão (tão chegado) "em cima do palco". Mas agora já não. Acabou-se a ansiedade do "e se correr mal?" ou o medo de ouvir alguém apontar para ele e dizer baixinho que "aquele rapaz é fraquito". Entro, sento-me, vou ver o meu irmão a fazer teatro. Tudo se resume a isso e não vale a pena pensar no resto.
Era um edifício um bocado podre. As pessoas esperavam as 20h55m para o teatro começar. Às 21h levaram-nos para a sala. Não tinha um palco, nem sequer lhe chamavam "peça". Era um "exercício", dizia-nos a mulher que os preparou (os alunos do curso).
Começou de uma forma estranha. Uma rapariga alta e de cabelo preto falava com voz de homem sem qualquer dificuldade e um rapaz e uma rapariga saudavam o público como dois lunáticos. Tudo o que decorreu a seguir foi como o abrir de um baú cheio de vidas. Uns representavam as histórias dos outros, mas não eram histórias quaisquer, eram histórias daquelas que marcam. Também a do meu irmão lá estava, reconheci-a muito facilmente. Acabou tudo num estado de euforia total que nunca conseguirei descrever à altura. Gritos, risos e corpos em movimento abafavam a música que não parava. 5 minutos a bater palmas, muita gente em pé. Era como uma bomba de infinitas emoções a rebentar. E eu adorei todo o segundo, do início ao fim.
Amanhã é o último dia: 20h30 no Edifício das Artes da Universidade Moderna.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Voltei com 16

Há muita coisa para contar, mas deixá-lo-ei para outro dia.
Um facto engraçado: hoje faço 16 anos. O tempo passa rápido, nem o sinto. Mas é bom ver-me crescer.
(Na realidade, quase não senti que era o meu dia de aniversário. Será que, quanto mais crescemos, menos importância damos a estas coisas? Não sei, mas senti-me muito indiferente a este 2 de Julho.)